Castor e Pólux
Leda, esposa de Tíndaro, rei da Lacedemônia, tentando fugir do cortejo de Júpiter, metamorfoseou-se em gansa, mas o pai dos deuses se transformou num cisne e a tornou mãe de Pólux e Helena, seus filhos imortais.
Na mesma noite em que foi possuída por Júpiter, Leda se uniu ao marido, dando à luz Castor e Clitemnestra, ambos mortais. Segundo outra versão, Leda, já grávida de Tíndaro, foi seduzida por Júpiter que se metamorfoseou num cisne.
A jovem, acariciando a ave que se aninhara em seus braços, não percebeu que tinha sido possuída. Ao final de nove meses Leda põe dois ovos: um continha Pólux e Helena, oriundos de Júpiter e, por conseguinte, imortais: no outro, Castor e Clitemnestra, ambos mortais, por serem filhos de Tíndaro. Castor e Pólux costumam ser chamados de Dióscuros, isto é, filhos de Júpiter.
Tornaram-se célebres pela amizade fraterna que os unia. Quando cresceram, limparam o mar Egeu dos piratas que o infestavam; acompanharam Jasão e os Argonautas à Cólquida na conquista do Velo de Ouro; de volta à pátria, libertaram sua irmã Helena, raptada por Teseu.
Certa vez, convidados para o casamento de Idas e Linceu com Febe e Hilera, os dióscuros raptaram as noivas iniciando uma batalha fatal: Castor e Linceu morreram. Desesperado com a morte do irmão, Pólux pediu ao pai para torná-lo imortal. Júpiter, não podendo atendê-lo integralmente, partilhou a imortalidade entre eles, de modo que viviam e morriam alternadamente.
Assim, cada um deles passava um dia em companhia dos deuses. A seguir, transportou-os para o céu, onde formaram a constelação de Gêmeos.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
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