Casa 1
O Nascimento e a Identidade
A primeira casa trata essencialmente da maneira como nos expressamos.
Nela estão simbolizadas as experiências que nos levam à descoberta de quem realmente somos, criando uma forma singular de ser e de agir.
É por intermédio desta casa astrológica que nos afirmamos e que adquirimos confiança em nós mesmos. Quem sou eu? Esta é a pergunta que este setor
nos leva a fazer constantemente ao longo da vida.
É na primeira casa que pomos à prova a nossa identidade e a capacidade que temos de impor a nossa vontade. Lá, podemos identificar que ferramentas dispomos para conquistar nossa independência, para andar com as próprias pernas.
Também estão relacionadas com esta casa as experiências da infância e da adolescência: como crescemos e desenvolvemos aquilo que somos.
Casa 2
As Posses e os Valores Materiais
A segunda casa está associada aos recursos materiais. Ela nos fala a respeito
das finanças, dos gastos e investimentos.
Nela há indicações de como podemos nos estruturar materialmente, como
chegar a obter estabilidade. Quais são os recursos que devemos explorar para produzir melhor? Como empregar bem o que ganhamos e o que temos?
Estas são as perguntas que a segunda casa pode responder.
Ela nos mostra quais são os nossos valores essenciais de vida, aqueles que não podemos abrir mão. É considerada a "casa da riqueza", seja ela material, emocional ou espiritual.
Casa 3
O Intelecto e o Meio
A terceira casa está associada, tradicionalmente,
aos primeiros estudos e ao aprendizado.
É aí que armazenamos uma quantidade enorme de informações. A curiosidade
e o desejo de conhecer um pouco de tudo faz parte do simbolismo deste setor astrológico.
O desafio é aprender. Quanto mais sabemos, mais nos desenvolvemos intelectualmente. Quais são os nossos interesses? Como melhor podemos aproveitar melhor a nossa inteligência?
As respostas se encontram na terceira casa. É ela que nos indica como raciocinamos e como podemos aumentar nosso desempenho intelectual.
Ela também trata da nossa ambientação: como nos moldamos e nos adaptamos
ao meio que nos circunda. É nesta casa que podemos identificar o modo como
nos relacionamos com as pessoas em geral; se sabemos dividir com os outros
o que temos e o que sabemos.
Nela também são tratadas as relações com os irmãos e os colegas de escola:
as primeiras pessoas com as quais aprendemos a dividir e compartilhar
Casa 4
A Família e as Raízes
A quarta casa é o "alicerce" do mapa natal. Lá estão fixadas as nossas raízes.
É dela que extraímos o alimento que sacia a fome emocional.
Nossa história pessoal é contada por intermédio deste setor astrológico: nosso passado, nossas lembranças e recordações. Como nos relacionamos com nossos pais e nossa família? O que eles significaram para nós? O que deles herdamos? São estas perguntas que a quarta casa responde.
Nela podemos identificar o tipo de ambiente que nos é acolhedor, como deve
ser a nossa casa para que possamos nos sentir bem dentro dela. Esta casa é
o núcleo íntimo de nossa vida emocional. Lá repousamos e queremos nos
sentir protegidos e seguros
Casa 5
O Amor e a Criatividade
A quinta casa astrológica está associada à afetividade e ao amor. Simboliza
o entusiasmo, a vontade de viver e de ser feliz.
É tradicionalmente a "casa das paixões" e pode ser considerada o "coração
do mapa natal". Ela trata essencialmente da nossa capacidade de amar. É nela que podemos identificar o modo como nos apaixonamos, o que nos atrai e nos desperta o desejo sexual.
Ela nos mostra como são expressos os nossos sentimentos, qual a sua qualidade
e com que intensidade eles são vividos. Nossos êxitos e frustrações neste campo estão associados às posições astrológicas contidas na quarta casa. É também
nela que está representada a relação que estabelecemos com os nossos filhos,
com sua criação e com a criatividade.
Podemos associar a este setor astrológico o valor que damos a nós mesmos
e o amor que temos por aquilo que somos. A auto-estima e a aceitação do
nosso jeito de ser também são assuntos tratados nesta casa.
Casa: 6
A Saúde e o Trabalho
A sexta casa simboliza, essencialmente, as tarefas cotidianas. Ela está
associada a como nos relacionamos com a rotina e como nos organizamos
para melhor realizar o nosso trabalho.
Ela nos indica em que condições podemos nos disciplinar; o que é preciso desenvolver para melhorarmos nosso desempenho profissional; de que forma cumprimos os nossos deveres do dia-a-dia. Como se vê, suas exigências são rigorosas.
Ela nos responde a perguntas como: Que tipo de ambiente de trabalho melhor
nos adaptamos? O que fazer para nos aperfeiçoarmos naquilo que fazemos?
Como lidamos com nossos erros e o que devemos fazer para corrigi-los?
Também é na sexta casa que encontramos indicações sobre a nossa saúde.
Ela nos mostra o que é capaz de nos estressar e que meio dispomos para
melhorar nossa qualidade de vida. Lá nos são apontadas as atividades que
podem nos proporcionar um bem-estar físico e, com isso, termos mais
disposição para enfrentar os afazeres diários.
Casa 7
O Casamento e as Parcerias
A sétima casa está associada, tradicionalmente, ao casamento e às associações.
Ela trata destas nossas relações e do modo como as conduzimos.
O que é para nós uma união, uma parceria? O que esperamos do nosso parceiro
e o que nos encanta nele? O que faz com que haja atração por um determinado tipo de pessoa e não por outra? Estas são algumas perguntas que a sétima
casa irá responder.
Nela, encontramos indicações do que é necessário fazermos para manter um relacionamento estável; se é indicado ou não trabalharmos sozinhos ou em parceria; se aceitamos ajuda ou a recusamos. A sétima casa nos mostra o que devemos fazer para respeitar a individualidade do outro, sem prejudicar a nossa.
Casa 8
A Morte e o Renascimento
A oitava casa trata essencialmente das mudanças e transformações profundas.
É considerada a casa da regeneração, da "morte e do renascimento".
É nela que podemos compreender que nem tudo é definitivo, que as coisas mudam, que nós mesmos mudamos. O que hoje tem valor, amanhã pode não ter.
É a consciência de que tudo nasce, cresce e morre, que tudo se transforma.
É através dela que aprendemos a nos desapegar e a darmos menos valor
às coisas materiais.
Ela responde perguntas como: O que nos estimula a mudar? Como lidamos
com as perdas? O que devemos fazer para deixarmos de lado aquilo que não
tem mais valor? Ela também se refere às heranças. Lá, encontramos boas indicações sobre os nossos legados e de que forma podemos aproveitar o que
os outros deixam para nós.
Casa 9
Os Estudos Superiores e as Grandes Viagens
A nona casa está relacionada aos estudos superiores, àqueles que servem
como um "passaporte" para a vida profissional. É nela que podemos
identificar o modo como conduzimos os nossos estudos.
Se tivermos dúvidas quanto às nossas escolhas, a nona casa nos auxiliará
a defini-las melhor. Que tipo de caminho devemos seguir? No que podemos acreditar? Quais são os sonhos que alimentam nossas esperanças?
Também são estas as perguntas que esta casa astrológica pode responder.
Também ela trata do amor pelas viagens, da necessidade que temos de conhecer pessoas que vivem em outros lugares, aprender com outras culturas. O desafio desta casa é expandir o conhecimento, alargar nossas fronteiras e abrir novos horizontes.
Casa 10
A Vocação e o Reconhecimento
A décima casa de um mapa astrológico começa no Meio-do-Céu - signo que
está mais alto no céu na hora do nascimento, que está em cima da nossa cabeça.
Ela trata essencialmente da vocação, daquilo que nos realiza. A décima casa
é uma "montanha a ser escalada". Exige esforço e dedicação. É através dela
que nos realizamos profissionalmente. É a casa dos nossos empreendimentos.
Também ela indica o que precisamos fazer para construir uma carreira sólida
e satisfatória. Suas questões são: Como podemos ser reconhecidos? Qual
a posição social que pretendemos conquistar? Quais são os talentos
que definem nossa vocação? Através da décima casa estas perguntas
podem ser respondidas, ajudando-nos na definição profissional.
Casa: 11
A Amizade e as Relações Sociais
A décima primeira casa se refere às amizades e ao espírito de solidariedade.
Nela, encontramos o modo como nos relacionamos com os outros, o que
esperamos de um amigo e o que temos a oferecer a eles. De que maneira a sociedade nos sensibiliza? O que podemos fazer pelas pessoas que precisam
de ajuda? Como colaboramos com o bem-estar social?
São estas as questões mais importantes desta casa que nos exige humildade.
Casa: 12
Fé e Espiritualidade
Aqui estão representadas as experiências que não são explicadas pela razão.
A décima segunda casa simboliza a nossa sensibilidade, nossas intuições e
o poder da nossa imaginação. Esta casa é, talvez, a mais difícil de ser interpretada.
Ela se refere às buscas espirituais, a fé no Criador. É também a casa da doação. Nela podemos identificar o que nos sensibiliza e nos leva à compaixão.
Qual a razão da existência? Por que estamos aqui, e qual a nossa missão espiritual? São estas as questões que a décima segunda casa pode responder.
Ela clarifica o que em nós é confuso.
É nela que podemos identificar também o que está aprisionado dentro de nós, que pode estar reprimido e que é motivo de sofrimento e dor. Lá se encontra o que há de mais íntimo em nós: aquilo que, nem sempre, conhecemos de nós mesmos.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário