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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

CONFUCIONISMO

Confucionismo

Chamado também de “Doutrina da essência”, o confucionismo não podia deixar de evoluir. E foi o próprio neto do seu criador – Tzu Ssu (483 – 402 a.C) – que conjugou os princípios do Jen com o “valor básico da existência: a harmonia”. Só dentro da harmonia é que pode existir a renovação positiva do homem.
Templo de Confúcio

Mas, acreditando na bondade inata do homem, a doutrina parecia desconhecer a existência dos elementos negativos e nocivos da vida. Esta parte foi complementada no século II a.C. com a introdução da filosofia Yin Yang. A vida humana, dizia o filosofo Tung Chungshu, desenrola-se, decerto, dentro da harmonia e almejando o Jen, mas sempre dentro da grande luta cósmica entre a força negativa yin e a força positiva yang.
É bom seguir yang e aproximar-se do Jen, mas nenhum pecado existe ao seguir o yin, pois ambos fazem parte do universo. É, a partir desta colocação do problema, o confucionismo foi proclamado doutrina oficial.
Isso ocorreu em 136 a.C. Foram criadas universidades para formar sábios que seriam a base da sociedade. A doutrina foi introduzida nas escolas , a fim de que todos pudessem aperfeiçoar-se e atingir o Jen. Mas, evoluindo,incorporou mais um principio – li, a razão – e já no século XVI, após p contato com os europeus, mais um – chi, força; assim passou a justificar todos os atos do homem, mesmo aqueles em que era negado o Jen.

A evolução foi barrada e fixada num conceito que diz: “O céu é meu pai, terra é minha mãe, todos os homens são meus irmãos, todas as coisas são minhas companheiras”. E só se chega à perfeição quando se consegue unir em si o céu e a terra, os homens e as coisas, e viver a vida em sua plenitude , respeitado a plenitude dos outros, compreendendo que tudo no mundo é ligado com tudo e que tudo o que existe vem a ser a mesma coisa

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