CALDÉIA
A Caldeia era uma região no sul da Mesopotâmia, principalmente na margem oriental do rio Eufrates, mas muitas vezes o termo é usado para se referir a toda a planície mesopotâmica. O nome provém do latim Chaldaeus, e este do grego Χαλδαῖος, à sua vez do acádio kaldû. O nome em Hebraico é כשדים Kaśdîm.
A região da Caldéia é uma vasta planície formada por depósitos do Eufrates e do Tigre, estendendo-se a cerca de 250 quilômetros ao longo do curso de ambos os rios, e cerca de 60 quilômetros em largura.
CALDEU
Atual bandeira do povo Caldeu.
Os Caldeus foram uma tribo (acredita-se que tenham emigrado da Arábia) que viveu no litoral do Golfo Pérsico e se tornou parte do Império da Babilônia.
No Antigo Testamento da Bíblia há várias citações sobre esse povo que, sob o comando de Nabucodonosor II teria destruído Jerusalém e levado o povo judeu para o cativeiro babilônico que durou cerca de 70 anos.
Após este período, os caldeus foram vencidos pelos persas e a Babilônia dominada por Ciro.
A Babilônia era uma das cidades da Mesopotâmia, região ao sul da Ásia entre o rio Tigre e o Eufrates, no atual Iraque e terras circundantes. Veja o mapa da zona da antiga Mesopotâmia (termo que significa "terra entre os rios") (Fonte: Museu Americano de História Natural - Central Park - Nova Iorque - EUA)Entre 2.000 e 700 a.C, o império assírio, de grande poder bélico, estendeu seus limites ao Mediterrâneo, às montanhas armênias, às costas do mar Negro, Chipre, Egito e Núbia. Em 625 a.C., a Babilônia, Estado acadiano, invadiu o território assírio, destruiu todas as cidades e exterminou seus habitantes. A conquista da Assíria aumentou o poder da Babilônia, que se tornou a mais notável cidade do oriente. O progresso econômico permitiu o seu embelezamento, com a construção de palácios, templos e dos famosos jardins suspensos. Em 539 a.C., Ciro, rei dos Persas, conquistou a Babilônia.O sucesso dos assírios foi menor que a sua ambição: os novos territórios rapidamente anexados fizeram o império se estender tanto que se tornou difícil governá-lo. Na verdade, a arte de administrar não era o forte dos assírios, de modo que não tardou a desagregação interna de seu poderio, causado pelas seguidas rebeliões dos povos submetidos. E quem acabou por dar o golpe final nos assírios foram justamente os caldeus, os semitas do sul. Chefiados por Nabopalassar, que já servira aos assírios como governador de província, organizaram a insurreição e tomaram Nínive, a capital assíria, em 612 a.C.Nascia, então, o império caldeu, também chamado Segundo Império Babilônico, e sete anos depois, morrendo Nabopalassar, entra em cena seu filho Nabucodonosor. Que tinha um objetivo bem definido: conquistar o que pudesse. Sem perder tempo, organizou o exército e lançou-se mundo a fora. Os primeiros a cair foram os egípcios; os assírios vieram logo a seguir. Os fortes dominados, chegou a vez dos fracos: o reino de Jerusalém, que havia conseguido resistir aos assírios, a Fenícia e a grande parte da Arábia. Ao todo foram 30 anos de guerras contínuas, Mas Nabucodonosor cumprira seu objetivo e podia então considerar-se, acima de qualquer suspeita, o mais poderoso soberano do Oriente.2º Império Babilônico – Nabucodonosor (604 a.C. - 562 a.C.), é também conhecido como Nebuchadrezar II. Deu continuidade à época de prosperidade e hegemonia babilônicas. Durante seu reinado de 42 anos, a Babilônia atingiu seu período mais glorioso e ficou conhecida como a “Rainha da Ásia”. Construiu a Torre de Babel e os famosos Jardins Suspensos, considerados uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Líder militar de grande energia e crueldade, aniquilou os fenícios, derrotou os egípcios e obteve a hegemonia no Oriente Médio. Em 598 a.C. conquistou Jerusalém e realizou a primeira deportação de judeus, que seguiram para a Mesopotâmia, no episódio conhecido como “o cativeiro da Babilônia”.Os babilônicos criaram a astrologia e a astronomia e aperfeiçoaram a matemática com a invenção do círculo de 360 graus e a hora de 60 minutos. Eram politeístas e divinizavam o reiA AcádiaColaboração
ACADIA
Governante acádio, bronzeMuseu de BagdáGrupos de nômades, vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar nos territórios ao norte das regiões sumerianas. Conhecidos como acadianos, dominaram as cidades-estados da Suméria por volta de 2550 a.C. Um ponto fraco dos Sumérios, foi as constantes guerras pelo poder da região. Isso abriu caminho para os acadianos se fortalecerem.Comandados pelo rei Sargão I, as cidades sumérias foram conquistadas, ele conseguiu unificar politicamente o centro e sul da Mesopotâmia, dando origem ao primeiro império mesopotâmico, que expandiu desde o Golfo Pérsico até o norte da Mesopotâmia. Infiltraram-se nas cidades-Estado sumérias, até conquistar Kish. Estabeleceram Akad como cidade hegemônica e ampliaram seu domínio sobre a Mesopotâmia meridional, Elam e parte da Ásia Menor, formando os Estados de Isin, Larsa e Babilônia.Com essas expansões, Sargão I, tornou-se conhecido como "o soberano dos quatro cantos da terra". Com a união desses povos (do império acadiano junto com a cultura sumeriana), o resultado foi notado na escrita, com destaques para os registros da nova língua, semítica, junto com caracteres cuneiforme.Na política, os acadianos criam um Estado centralizado e avançam na arte militar. Desenvolvem a tática do deserto, com armamento leve, como o venábulo (lança), e grande mobilidade. Na religião, politeísta, estabelecem novos deuses e passam a divinizar também o rei. Construíram monumentais palácios ao lado dos templos sumérios.Avançaram na arte militar, com tropas de grande mobilidade no deserto e armamentos leves, como o venábulo (lança). Deram forma silábica à escrita cuneiforme e transcreveram obras literárias sumérias.Assim como os Sumérios, as revoltas internas ajudaram a enfraquecer o governo que em 2100 a.C., desapareceu após as invasões dos gutis, povos asiáticos das montanhas da Armênia.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
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